A discrepância na representação política da região norte de Mato Grosso do Sul no Legislativo estadual tem mobilizado gestores e eleitores locais. Com cerca de 150 mil eleitores, a área conta atualmente com apenas um deputado estadual, cenário classificado por lideranças como “insuficiente” para atender às demandas territoriais e populacionais. Nesse contexto, dois nomes de Costa Rica despontam como apostas para ampliar a voz da região na Assembleia Legislativa: o prefeito Dr. Cleverson Alves e o presidente da Câmara Municipal, Artur Baird.

Trajetórias de gestão e reconhecimento público
Reeleito com mais de 60% dos votos válidos em 2020, o prefeito Dr. Cleverson Alves comanda uma das administrações mais bem avaliadas do norte do estado. À frente do município desde 2017, sua gestão é marcada por avanços em saúde, infraestrutura e educação, além da valorização de servidores públicos e equilíbrio fiscal. Seu modelo de gestão, baseado em planejamento técnico e articulação com esferas estaduais e federais, tornou-se referência para cidades vizinhas.

Já Artur Baird, 32, surge como uma liderança jovem em ascensão. Presidente da Câmara Municipal e ex-secretário na gestão anterior, Baird é apontado como peça-chave na implementação de políticas públicas bem-sucedidas no município. Sua capacidade de mediação entre Executivo e Legislativo e o perfil conectado com diferentes setores da sociedade reforçam sua imagem como nome promissor.

Parceria pelo desenvolvimento local
A colaboração entre os dois gestores é frequentemente citada como motor do crescimento recente de Costa Rica. Juntos, articularam projetos como a modernização do sistema de saúde, ampliação de estradas rurais e programas de incentivo à educação técnica. “A integração entre as esferas de poder foi vital para os resultados”, afirma um aliado político, que destaca o diálogo e o foco em resultados como marcas da dupla.

Pressão por representatividade e estratégia eleitoral
A mobilização em torno de Cleverson e Baird reflete a demanda por representantes com experiência prática e conhecimento das particularidades regionais. “Precisamos de quem entenda nossa realidade e lute por investimentos em logística, saúde e geração de emprego”, afirma uma liderança comunitária.

Apesar do entusiasmo, as candidaturas ainda não são oficiais. Fontes próximas aos políticos indicam que a decisão dependerá de pesquisas de intenção de voto e da viabilidade de alianças. O cenário ideal, segundo assessores, seria lançar apenas um nome para evitar divisão de votos. Cleverson, porém, precisaria renunciar ao mandato de prefeito para concorrer, enquanto Baird, como vereador, manteria o cargo.

Próximos passos
A definição deve ocorrer no segundo semestre, seguindo o calendário eleitoral. Enquanto isso, articulações políticas e consultas à população nortearão a escolha. Para eleitores como Maria Santos, 48, moradora de Costa Rica, o critério é claro: “Quem for escolhido precisa ter a mesma competência que mostrou aqui. Não adianta mandar alguém sem experiência para lutar por nós”.

Se consolidadas, as candidaturas simbolizarão não apenas uma resposta à sub-representação histórica, mas um teste do peso político de gestores locais em um cenário estadual fragmentado. A região aguarda, com esperança, o desfecho.